O Ipiranguinha de Ednelson Prado
Era para ser mais um jogo fácil, daqueles de um time só. Mas não foi exatamente isso. Apesar dos desfalques e remendos, o Real Perequê foi digno contra o Ipiranguinha. Jogou como "homem", como quem honra o clube e o bairro, carente de um time bom desde o título da União Desportiva Perequê-Açu.
O Ipiranguinha de Ednelson Prado é forte. Não teve Diego e nem Harrison. Andrezinho até entrou em campo, mas foi mal.
O destaque do time foi Didiu, ótimo como meia ou segundo volante, já o melhor lateral-direito da cidade, Christian, foi usado em boa parte do jogo como zagueiro.
A surpresa ficou por conta do posicionamento de Felipe Cassinha. o "Artilheiro da Alegria" jogou aberto, como um ponta-esquerda das antigas. E, é claro, fez gol. O outro gol da partida foi de Pé, que mesmo visivelmente sem condições físicas, porém com o faro do gol de sempre.
Ednelson quebra a cabeça para armar o meio-campo com dois volantes de características idênticas: Makelele e Alex. Ambos são excelentes, mas o espaço parece ser pequeno demais para que joguem juntos... o que não dá é pra barrar qualquer um dos dois. O problema está com o treinador, que, inteligente que é, saberá resolvê-lo.
O Ipiranguinha ainda vai dar o que falar, meus caros. Já o Real Perequê merece respeito, principalmente pela luta da diretoria, pela história que construiu nos seus 15 anos de existência e pelos homens que vestem a camisa do clube. Mas é um time fraco e que não vai longe.
Crônicas de Bittencourt Jr, sobre o Futebol Amador de Ubatuba.
Cunha, 7 de Outubro de 2013
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